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Globinho Cover é uma rede de televisão comercial aberta brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro. É assistida por mais de 200 milhões de pessoas diariamente, sejam elas no Brasil ou no exterior, por meio da TV Globo Internacional. A emissora é a segunda maior rede de televisão comercial do mundo, atrás apenas da norte-americana American Broadcasting Company (ABC) e uma das maiores produtoras de telenovelas. A emissora alcança 98,56% do território brasileiro, cobrindo 5.490 municípios e cerca de 99,55% do total da população brasileira. A empresa é parte do Grupo Globo, um dos maiores conglomerados de mídia do planeta.

Apesar de em 5 de janeiro de 1951, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, a Rádio Globo ter requerido pela primeira vez uma concessão de televisão, foi somente em julho de 1957, que o então presidente Juscelino Kubitschek aprovou a concessão; no fim de dezembro do mesmo ano, o Conselho Nacional de Telecomunicações publicou um decreto que concedeu o canal 4 do Rio de Janeiro à TV Globo Ltda. A emissora começou a funcionar em 26 de abril de 1965 e foi fundada pelo jornalista Roberto Marinho.

A sede administrativa da Rede Globo encontra-se no bairro do Jardim Botânico, bairro localizado na Zona Sul do município do Rio de Janeiro. O departamento de jornalismo também está situado no Jardim Botânico, enquanto que os principais estúdios de produção localizam-se nos Estúdios Globo, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, que compreende o segundo maior complexo televisivo da América Latina. A Rede Globo também tem estúdios de produção em Vila Cordeiro, na cidade de São Paulo, onde também encontram-se o departamento de jornalismo e de onde gera parte da sua programação. São, ao todo, 123 emissoras próprias ou afiliadas, além da transmissão no exterior pela TV Globo Internacional e de serviço mediante assinatura no país. O sinal da Globo também é disponibilizado na internet pelo serviço de vídeo sob demanda Globo Play.

Por ser a maior rede de televisão do país e uma das maiores do mundo, a emissora possui uma capacidade sem paralelo de influenciar a cultura, a política e a opinião pública. Desde a sua fundação, a empresa possui um longo histórico de controvérsias em suas relações com a sociedade brasileira, que vão desde seu apoio ao regime militar até a influência em eleições presidenciais do período democrático, como em 1989.

História[]

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Acordo com a Time-Life[]

Em 5 de janeiro de 1951, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra, a Rádio Globo requereu sua primeira concessão de televisão.[1] O requerimento foi analisado pela Comissão Técnica de Rádio, que emitiu um parecer favorável à concessão, aprovada pelo governo dois meses depois, no dia 13 de março.[1] A essa altura, porém, o país tinha um novo presidente, Getúlio Vargas.[1] Dois anos depois, em janeiro de 1953, contrariando o parecer da Comissão Técnica, Vargas voltou atrás e revogou a concessão.[1] Foi somente em julho de 1957, que o então presidente Juscelino Kubitschek aprovou a concessão de TV para a Rádio Globo e, em 30 de dezembro do mesmo ano, o Conselho Nacional de Telecomunicações publicou um decreto concedendo o canal 4 do Rio de Janeiro à TV Globo Ltda.[1]

Em 1962, um acordo assinado entre a Time-Life e o Grupo Globo proporcionou a Roberto Marinho o acesso a um capital de trezentos milhões de cruzeiros (seis milhões de dólares, segundo o documentário Beyond Citizen Kane),[2] o que lhe garantiu recursos para comprar equipamentos e infraestrutura para a Globo.[3] A TV Tupi, à época a maior emissora do país, havia sido montada com um capital de trezentos mil dólares.[2] O acordo foi questionado em 1965 por deputados federais na CPI da TV Globo, pois seria ilegal segundo o artigo 160 da Constituição da época, que proibia a participação de capital estrangeiro na gestão ou propriedade de empresas de comunicação.[3][2] Segundo Marinho, o acordo previa apenas a assessoria técnica da Time-Life.[3] A CPI terminou com parecer desfavorável à emissora, mas em outubro de 1967 o consultor-geral da República Adroaldo Mesquita da Costa emitiu um parecer considerando que não havia uma sociedade entre as duas empresas.[3] Com isso, a situação da TV Globo foi oficialmente legalizada.[3] Mesmo assim, Marinho resolveu encerrar o contrato com a Time-Life, ressarcindo o grupo através de empréstimos tomados em bancos nacionais e pondo fim ao acordo em julho de 1971.[3]

Fundação[]

A TV Globo foi oficialmente fundada no dia 26 de abril de 1965 às 10:45, com a transmissão do programa infantil Uni Duni Tê.[4] Também estavam na programação dos primeiros dias a série infantil Capitão Furacão e o telejornal Tele Globo, embrião do atual Jornal Nacional. Os primeiros oito meses da TV Globo foram um fracasso, o que levou à contratação de Walter Clark, à época com 29 anos, para o cargo de diretor-geral da emissora.[2] Clark foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da emissora.[2] Em janeiro de 1966, o Rio de Janeiro sofreu uma das suas piores inundações; mais de cem pessoas morreram e aproximadamente vinte mil ficaram desabrigadas. A cobertura da tragédia feita ao vivo pela TV Globo foi um marco na história da emissora,[2] que fez sua primeira campanha comunitária, centralizando a arrecadação de doações em dois de seus estúdios. Nessa altura, a transmissão das imagens ainda era em preto e branco.[5] Ainda naquele ano, a Globo chegou ao estado de São Paulo[6] com a aquisição do canal 5 que, desde 1952, funcionava como a TV Paulista, de propriedade das Organizações Victor Costa. Em 5 de fevereiro de 1968, foi inaugurada a terceira emissora, em Belo Horizonte, e as retransmissoras de Juiz de Fora e de Conselheiro Lafaiete, além de um link de micro-ondas que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo.

Arquivo:RobertoMarinho.jpg

Roberto Marinho nos antigos estúdios do Jornal Nacional, criado em 1969.

Foi nessa época que o governo federal, liderado pelo marechal Costa e Silva, deu prioridade ao desenvolvimento de um moderno sistema de telecomunicações, criando o Ministério das Comunicações e concedendo à população uma linha de crédito para a compra de televisores.[2] Outro impulso foi um decreto elaborado pelo ministro Delfim Neto que isentou as empresas de rádio e televisão de imposto de importação sobre equipamentos, isto permitiu à empresa se renovar e ao mesmo tempo utilizar a cotação oficial do dólar para reduzir suas despesas de importação.[7] Além disso, com o advento do videoteipe, a produção de programais locais foi logo se tornando escassa, sendo a maior parte da programação produzida no Rio de Janeiro e em São Paulo, o que impulsionou as grandes emissoras dessas cidades a formarem redes nacionais.[2] É nesse cenário que se dá o início da TV Globo como uma rede de emissoras afiliadas em 1° de setembro de 1969, quando entrou no ar o Jornal Nacional, primeiro telejornal em rede nacional,[2] ainda hoje transmitido pela emissora e líder de audiência no horário.[4] O primeiro programa foi apresentado por Hilton Gomes e Cid Moreira. Naquele mesmo ano, a Globo realizou sua primeira transmissão via satélite, ao exibir, de Roma, entrevista de Gomes com o Papa Paulo VI.[8] No ano seguinte, durante a Copa do Mundo FIFA de 1970, no México, a emissora recebeu sinais experimentais em cores da Embratel.[8] Dois anos depois, durante a exibição da Festa da Uva de Caxias do Sul, ocorreu a primeira transmissão oficial em cores da televisão brasileira.[8] Com três emissoras em 1969 (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte), em 1973 já eram onze.[7]

Em 28 de abril de 1974, o Jornal Nacional passou a ser transmitido em cores, três dias após ter iniciado suas coberturas internacionais pela Revolução dos Cravos. No mesmo ano, é transmitido o primeiro especial de fim de ano do cantor Roberto Carlos, ainda hoje uma tradição na emissora.[8] Em 1975, a TV Globo passou a exibir boa parte de sua programação simultaneamente para todo o país, consolidando-se como rede de televisão.[8] A partir desse momento, começou a construir o que ficaria conhecido como Padrão Globo de Qualidade. O horário nobre passou a preenchido com duas telenovelas de temática leve entre dois telejornais curtos e sintéticos (Praça TV e Jornal Nacional), uma telenovela de produção nobre e com enredo mais forte, que seria chamada a partir de então de "novela das oito" e a partir das 22h uma linha de séries, minisséries, filmes ou e/ou Globo Repórter. A estrutura de grade fixa é utilizada pela Globo até os dias de hoje.[9][10][11]

Expansão e liderança de audiência[]

Nesse período, a Rede Globo enfrentou dificuldades à sua expansão.[1] O regime militar negou ao grupo de Roberto Marinho pedidos para concessões de canais nas cidades de João Pessoa (PB) e Curitiba (PR).[1] A emissora aponta isso como uma evidência de que fazia um jornalismo independente que às vezes se chocava com os interesses do governo e de que não obteve favores do regime.[1] No entanto, uma passagem do livro Dossiê Geisel, uma compilação de papéis do arquivo pessoal do ex-presidente Ernesto Geisel, traz outra versão para a recusa do governo militar em conceder mais dois canais para o Grupo Globo.[12] O regime teria começado a ficar preocupado com a monopolização do setor de telecomunicações pelo grupo de Roberto Marinho e tentou evitar que a empresa crescesse mais ainda.[12] As emissoras próprias da Rede Globo haviam sido compradas de particulares: em São Paulo e em Recife das Organizações Victor Costa e em Belo Horizonte de João Batista do Amaral.[1] Até hoje as demais emissoras que compõem a rede são afiliadas, ou seja, são associadas, mas não são de propriedade do Grupo Globo.[1]

Arquivo:Jornal Nacional 1.jpg

O apresentador William Bonner e a recém-eleita presidente Dilma Rousseff em entrevista para o Jornal Nacional.

Em 1976, a emissora exportou suas primeiras telenovelas.[8] Em 1977, toda a programação da emissora passou a ser em cores, antes restrita a telenovelas e telejornais.[8] Nesse mesmo ano, Walter Clark foi substituído por Boni no cargo de diretor-geral.[2] Em 1979, a Globo começou a desenvolver a tecnologia de efeitos especiais digitais.[8] Em 1982, a emissora implantou a transmissão via satélite.[8] Nos anos 1980, a Rede Globo consolida-se na liderança da audiência com telenovelas e minisséries como Vereda Tropical, O Tempo e o Vento, O Pagador de Promessas e O Salvador da Pátria. Em 1990, no entanto, enfrenta, pela primeira e única vez, desde o fim da Rede Tupi, concorrência na teledramaturgia com o sucesso da telenovela Pantanal da Rede Manchete.[13] Nos anos 1990, a Globo realizou as primeiras experiências interativas da televisão no Fantástico e no Você Decide, e obtém novos recordes de audiência com as telenovelas Mulheres de Areia, A Viagem e A Próxima Vítima.[8]

Desde o início dos anos 2000, apesar de sucessos como Mulheres Apaixonadas, Senhora do Destino, Alma Gêmea e Da Cor do Pecado,[8] a Globo registra constantes quedas em sua audiência. O aumento da renda provocou mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros no que diz respeito à televisão.[14] As pessoas saem mais de casa e migram, ainda que de modo ligeiro, para a televisão por assinatura.[14] Além disso, a internet tem atraído parte do público antes cativo das emissoras de televisão aberta.[14] A média de audiência da Rede Globo caiu de 56% em 2004 para 42% em 2013 na Região Metropolitana de São Paulo,[14] principal mercado para os anunciantes. Ainda assim, a participação das emissoras em publicidade cresceu em 2012 e atingiu 65% do total de um montante de 19,5 bilhões de reais.[14] Estima-se que a Rede Globo e suas afiliadas ficaram com 80% do valor, devido, em parte, ao sucesso das telenovelas Cheias de Charme e Avenida Brasil.[14] Além disso, a verba publicitária do governo federal investida na emissora subiu de 370 milhões de reais em 2000 para 495 milhões em 2012.[14]

Teledramaturgia[]

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Arquivo:Projac, Globo.jpg

Reprodução do rio Ganges para a telenovela Caminho das Índias na cidade cenográfica do Projac (hoje Estúdios Globo), no Rio de Janeiro, o segundo maior complexo televisivo da América Latina.[15]

Ao todo, a Rede Globo possui em sua programação cinco horários destinados a telenovelas: o primeiro é o Vale a Pena Ver de Novo, exibido na faixa da tarde. Logo após, segue o horário "das seis", que apresenta tramas com um enredo simples e romântico, sendo de época e/ou regional. Já o "das sete" costuma possuir folhetins mais cômicos, enquanto o "das nove" (anteriormente conhecido como "das oito") é o principal horário da teledramaturgia brasileira, ou ao menos, o de maior repercussão. E, finalmente, o horário "das dez/onze" é o mais tardio e, geralmente, apresenta obras mais pesadas e com temas fortes. Este último é o único na qual as novelas não são exibidas em sequência; pausas ocorrem entre uma produção e outra.[16][17] À parte disso, a emissora também produz minisséries.[18][19]

A primeira telenovela exibida pela Globo no horário das 20 horas foi O Ébrio, de José Castellar, em 1965.[20] Embora O Rei dos Ciganos, de Moysés Weltman,[21][22] e A Sombra de Rebecca, de Glória Magadan,[23] tenham sido exibidas no horário em 1966 e 1967, respectivamente, somente com a entrada de Janete Clair no roteiro de Anastácia, a Mulher sem Destino, originalmente de Emiliano Queiroz, que a estrutura que posteriormente se convencionaria como "novela das oito" se popularizou.[21][24] Desde O Ébrio até Passione em 2010, foram exibidas 74 produções que foram chamadas de "novela das oito", sendo que a partir de Insensato Coração em 2011, a emissora passou a denominar o produto como "novela das nove".[25][26] Também em 1965 foi lançado o horário das 19 horas, com Rosinha do Sobrado,[27] sendo exibidas 70 produções desde então.[27] No horário das 18 horas, a primeira telenovela transmitida foi Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, em 1971. Mais de 60 produções foram ao ar após esta.[28]

Entre 1965 e 1979, a Globo possuiu ainda um quarto horário destinado à exibição de telenovelas, às 22h. A primeira produção exibida neste horário foi também a primeira telenovela a ser exibida pela emissora: Ilusões Perdidas, de Ênia Petri.[29] Sinal de Alerta, de Dias Gomes, foi a última telenovela a ser exibida no horário durante aquele período.[30][31] Em duas oportunidades o quarto horário foi "ressuscitado": Eu Prometo, de Janete Clair, foi exibida como "novela das dez" em 1983[32] e Araponga, de Dias Gomes, foi exibida em 1990 no horário das 21h30.[33] A partir de 2011, houve uma nova denominação de novela na Globo, a "novela das onze" que anteriormente era a "novela das dez", sendo então uma tentativa da emissora de aumentar o índice de audiência no horário ocupado até então por minisséries, seriados e outros programas. A primeira novela exibida na faixa foi O Astro, remake da versão de 1977.[34]

A medição do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) na Grande São Paulo mostra que as novelas da Globo perderam, entre 2004 e 2008, 26,19% dos telespectadores,[35] embora a teledramaturgia da emissora ainda seja líder em audiência em seus horários de exibição.[36][37]

Identificação[]

O primeiro logotipo foi criado em 1965. Inicialmente era uma rosa-dos-ventos, cujas pontas lembram o número quatro, número da emissora no Rio de Janeiro.[38] Foi criado por Aloísio Magalhães, um dos grandes responsáveis pela expansão do design no Brasil. Porém ele foi substituído em 1966, dando lugar a um círculo com três linhas geográficas, que fazem alusão a um "globo", e foi utilizado até 1975.[38] No mesmo ano, ganhou uma variação pela qual esse logotipo ganhou, ao seu lado, nove anéis, representando as nove emissoras afiliadas da época, formando assim a "Rede Globo".[39]

O conceito do atual logotipo nasceu em 1975.[38] É composto de uma esfera azul com um retângulo de cantos arredondados e extremidades desiguais.[38] Dentro desse retângulo, assenta-se uma pequena esfera de tamanho médio.[38] O projeto é de autoria do designer austríaco Hans Donner feito num guardanapo de papel. Segundo ele, a esfera representa o mundo, e o retângulo, uma tela de televisão que exibe o próprio mundo.[38] Duas variações acinzentadas da marca a substituíram: em 1981 e 1983, respectivamente. A partir de 1985, em comemoração aos vinte anos da emissora, seu logotipo era o número vinte metálico tridimensional cujas laterais formavam o logotipo da Globo. Em 1988, o logotipo ganhou formas mais tridimensionais, utilizadas até hoje. Consiste em uma esfera metálica oca, com uma abertura em forma da tela de televisão, e a segunda esfera posicionada em seu centro. Do lado de dentro da esfera, um mosaico de triângulos formam um espectro nas cores azul, verde, amarelo e vermelho.[40]

Em 1992, a esfera deixa de ser cinza e passa a ser azul-claro e perde o efeito opaco, ganhando reflexo. As linhas do reflexo sofreram pequenas alterações com as mudanças posteriores e duraram até 2008. Em 1995, aos 30 anos da emissora, o logotipo da Globo foi apresentado de lado com o retângulo e a bola média simbolizando o número "0" e, o lado esquerdo, o "3". Em 1996, o logotipo ganha mais brilho e perde a cor azul clara para um azul mais escuro. Durante o ano de 1999, a marca teve duas variações diferentes durante a campanha "Uma Nova Emoção a Cada Dia". Ambas foram alterações apenas na área do espectro colorido da tela, que ganhou ondulações de água sobre ela: uma com o efeito de uma gota num lago e a outra com o efeito de ondas num oceano.[40]

Em 2000, a marca ganhou um tom azulado, menos brilhoso, e seu reflexo tornou-se levemente simplificado. Com os quarenta anos em 2005, veio uma marca com tonalidade mais leve e clara. O uso de fundos pretos para o logo deixa de ser predominante, em prol de cores mais claras. Em 2008, o logo se adapta à televisão digital, implantada no Brasil naquele ano, com a forma da tela substituída de 4:3 para 16:9. Os triângulos do mosaico colorido da tela foram substituídos por linhas horizontais, que nas vinhetas são formados por prismas triangulares. Os reflexos foram refeitos do zero; segundo Donner, eles representam a forma de um sorriso. A partir daí, passou a ser usado um logotipo único para as emissoras próprias da rede.[40]

Em 2013, são criadas versões monocromáticas da logomarca de 2008, para as chamadas, cada uma variando de acordo com a atração anunciada. Em 2014, a emissora passou por uma nova reformulação visual: Pela primeira vez ganharam movimento dentro do globo e ao perder o cinza metálico, ganhou branco.[38][41][42] Em 2015, passou por pequenas alterações.[43]


Slogan[]

Como forma de identificação, a Rede Globo tem lançado diversos slogans desde o começo dos anos 1970. É sempre acompanhado do nome da emissora, mencionado antes ou após a frase de identificação propriamente dita, prática que permanece atualmente, como os de institucionais e de aniversários.[44]

Estrutura e alcance[]

A Rede Globo faz parte do Grupo Globo, um grande conglomerado de mídia brasileiro e o maior da América Latina. Suas empresas associadas são: Globo Filmes (empresa cinematográfica), a TV Globo Internacional (difusão internacional), a Globo Marcas (branding e publicidade), a Globo Vídeo (vídeos na internet), a TV Globo Minas (emissora de televisão em Belo Horizonte), a TV Globo Brasília (emissora de televisão em Brasília), a TV Globo Nordeste (emissora de televisão em Recife), a TV Globo Rio de Janeiro (emissora de televisão no Rio de Janeiro) e a TV Globo São Paulo (emissora de televisão em São Paulo).[45][46]

Sedes[]

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Sede da Rede Globo no Rio de Janeiro.

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Edifício Jornalista Roberto Marinho, em São Paulo. O prédio integra 17 setores e abriga o departamento comercial da emissora.[47]

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Sede da TV Globo Brasília.

A rede de televisão é a peça central do conglomerado. A Globo tem o seu principal complexo de produção no Rio de Janeiro. Inaugurado em 1995, os Estúdios Globo (anteriormente chamado de Projac e oficialmente chamado de Central Globo de Produção) é onde as suas telenovelas são produzidas e é um dos maiores centros de produção televisiva do mundo; atualmente, é o segundo maior da América Latina.[48]

No final da década de 1990, a Globo mudou parte de sua divisão de jornalismo, que engloba tanto as mesas de notícias, a equipe de produção e os estúdios, para São Paulo, no bairro do Itaim Bibi. Entretanto, seus principais programas jornalísticos, como o Jornal Nacional e o Fantástico, bem como o seu próprio canal de notícias, a Globo News, continuam a ser transmitidos a partir da sede principal no Rio de Janeiro, onde a sede de notícias da Globo, a Central Globo de Jornalismo, está localizada.

Cobertura nacional[]

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Torre HDTV da Globo na região da Avenida Paulista, em São Paulo.

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Torre HDTV da Globo Nordeste, no Recife.

A Rede Globo opera sua programação simultaneamente na televisão analógica e digital, em definição padrão e alta definição. Em 2 de dezembro de 2007, a TV Globo São Paulo deu início às transmissões em alta definição (1080i) na metrópole paulista.[49] Em 2008, o sinal digital foi lançado pela TV Globo Minas no dia 25 de abril para Belo Horizonte, e pela TV Globo Rio de Janeiro no dia 16 de junho para a metrópole homônima.[50][49] E em 2009, a TV Globo Brasília iniciou as transmissões digitais na capital federal no dia 22 de abril, e a TV Globo Nordeste inaugurou oficialmente o sinal digital no Recife no dia 15 de junho.[51][52]

A Rede Globo é formada por 124 emissoras (sendo 5 emissoras próprias e 119 emissoras afiliadas), além da transmissão no exterior pela TV Globo Internacional e de serviço mediante assinatura no país.[53][54] A Globo é transmitida em áreas metropolitanas através de um número de estações de propriedade e operadoras, incluindo a Globo-RJ (Rio de Janeiro), a Globo-SP (São Paulo), a Globo-DF (Brasília), a Globo Minas (Belo Horizonte) e a Globo Nordeste (Recife). A programação também é levada para outras regiões do Brasil por 147 redes afiliadas, de propriedade de empresas de terceiros. A Rede Globo através de sinal terrestre cobre 98,53% do território do Brasil, além de cobrir seu sinal por cabo através de todas as afiliadas, e também por TV paga via satélite, em parceria com as principais afiliadas, além de ter cobertura em 100% do território nacional através de antena parabólica.[55]

Distribuição internacional[]

Predefinição:Artigo principal Fundada em 1999 e agora com mais de 620 mil assinantes,[56] a TV Globo Internacional opera canais de televisão por satélite em todo o mundo, inclusive nas Américas, Oceania (mais especificamente na Austrália), Europa, Oriente Médio, África e Japão, trazendo uma mistura de entretenimento, notícias e programação esportiva provenientes dos canais TV Globo, GNT, Globo News, Viva, Futura e SporTV para brasileiros que moram no exterior e demais lusófonos. Duas fontes distintas alimentam a programação internacional ao vivo a partir do centro da rede de transmissão localizado no Rio de Janeiro, gerando o sinal da TV Globo Internacional Europa/África/Oriente Médio e da TV Globo Américas/Oceania.[57] Um terço da TV Globo Internacional Ásia é originária do Japão pelo IPC[58] e baseia-se em material gravado no início do dia da TV Globo Américas/Oceania, que é repetido em uma programação mais apropriada para o fuso horário do Extremo Oriente. Desde 2007, a TV Globo também opera um canal "premium" que se origina a partir de Lisboa, Portugal, chamado TV Globo Portugal. A programação da TV Globo Portugal é diferente da programação da TV Globo na Europa devido a acordos contratuais com outras redes de televisão portuguesas, principalmente a SIC, que detém direitos para transmitir primeiro parte da programação da TV Globo, como as novelas.

A TV Globo Internacional nos Estados Unidos é feita tanto pelo serviço de satélite (Dish Network, DirecTV, que também oferece o Premiere Futebol Clube, canal da Globosat de futebol brasileiro) e por cabo (Comcast em Miami, Boston e New Jersey; RCN em Boston e Atlantic Broadband em Atlanta). No Canadá, está disponível através de Rogers Cable e pela NexTV, serviço de IPTV. No México e em outros países latino-americanos pode ser vista no satélite Sky.[59] A TV Globo Internacional foi transmitida na Austrália e na Nova Zelândia através da UBI World TV até junho de 2012, quando a empresa encerrou as operações.[60]

Parcerias[]

Em 2007, a Rede Globo se juntou com a Telefé da Argentina para um "intercâmbio" entre os participantes dos reality shows Big Brother (do Brasil) e Big Brother (da Argentina). Em 21 de maio de 2009, houve uma parceria entre a Rede Globo e a TV Azteca do México para iniciar a gravação de suas novelas no país. A aliança Globo-TV Azteca se iniciou a partir de uma terça-feira do dia 11 de maio de 2010 com a transmissão da novela A Favorita em espanhol no canal Azteca 13 às 12 horas.[61]

A partir de uma parceria entre Globo e Telemundo, estreia em julho de 2013, nos Estados Unidos, a versão hispânica de Fina Estampa, novela de Aguinaldo Silva que foi um sucesso de audiência no Brasil. A expansão da Telemundo deve representar também a expansão do público das telenovelas da rede, que hoje, já marcam presença em cem países. Ainda não se sabe, mas a Telemundo África poderá ser mais um canal para a chegada de novelas da Rede Globo ao continente.[62]

Internet[]

Predefinição:Artigo principal Globo.com é o portal de internet da empresa e tem uma grande biblioteca de vídeos históricos, além de fornecer parte do conteúdo atual gravado, noticiários de TV ao vivo e programas especiais, como o Big Brother Brasil. Também difundiu os jogos da Copa do Mundo FIFA de 2006 em 480i e 480p. O portal também oferece acesso aos demais produtos do conglomerado de mídia como revistas, jornais e rádio ao vivo. O domínio atraiu pelo menos 1,8 milhões de visitantes anualmente até 2008, segundo um estudo do Compete.com[63] e, atualmente, é classificado como o 104º site mais acessado no mundo, segundo o Alexa.[64]

Audiência[]

Desde 2003, a audiência dos principais programas da Rede Globo tem caído constantemente na medição do Ibope na Região Metropolitana de São Paulo: a audiência da novela das sete foi de 40 pontos para os atuais 23,0; a da novela das nove caiu de 67,5 para 34,0; a do Fantástico, de 46,6 para 19,7; a do futebol, de 47,1 para 21,0; e a do Jornal Nacional, de 46,7 para 25,0.[14] Apesar disso, a emissora mantém, desde os anos 1970, a liderança isolada no segmento de televisão aberta no Brasil.[65] O Ibope anual da emissora caiu de 21 pontos em 2003 para 14,4 em 2013 na Grande São Paulo, onde cada ponto representa 65 mil domicílios na região.[65] A nível nacional, onde cada ponto representa 217 mil domicílios, a emissora caiu de 22,7 pontos em 2003 para 16,4 em 2013.[65] Em 2014, a emissora perdeu 5% da audiência, caindo para 13,5 pontos na média,[66] passando para média de 15,1 pontos em 2015.[67]

Ano Média geral
2000 23,5 pontos
2001 20 pontos
2002 21,4 pontos
2003 21 pontos
2004 21,7 pontos
2005 21 pontos
2006 21,4 pontos
2007 18,7 pontos
2008 17,4 pontos
2009 17,4 pontos
2010 16,5 pontos
2011 16,3 pontos
2012 14,7 pontos
2013 14,4 pontos
2014 13,5 pontos
2015 15,1 pontos
2016 13,3 pontos

Críticas e controvérsias[]

Predefinição:Artigo principal Predefinição:Vertambém

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Sendo a maior rede de televisão do Brasil e a segunda maior do mundo, a Rede Globo possui um histórico de controvérsias em suas relações na sociedade brasileira. A emissora possui uma capacidade sem paralelo de influenciar a cultura e a opinião pública.[14] Para o cientista político e jornalista Laurindo Leal Filho, o poderio da emissora pode ser observado em um fenômeno ainda pouco estudado: sua onipresença em locais públicos como bares, restaurantes e salas de espera de hospitais.[14] Segundo ele, essa força faz com que a Globo seja um elemento capaz de desestabilizar a democracia.[14]

A principal controvérsia histórica do Grupo Globo está justamente ligada ao apoio dado à ditadura militar e a censura nos noticiários da emissora dos movimentos pró-democracia. O regime, segundo os críticos da emissora, teria rendido benefícios ao grupo midiático da família Marinho, em especial para o canal de televisão que, em 1984, fez uma cobertura omissa das Diretas Já.[68] A própria Globo reconheceu em editorial lido no Jornal Nacional, 49 anos depois e pressionada pelas manifestações de junho de 2013,[69][70][71] que o apoio o golpe militar de 1964 e ao regime subsequente foi um "erro".[72]

Roberto Marinho foi criticado no documentário britânico, Beyond Citizen Kane (Muito Além do Cidadão Kane), por seu poder e papel na fundação da Rede Globo e vínculos com a ditadura militar no período. A Globo foi à Justiça para impedir a liberação e exibição do filme no Brasil, mas que se tornou viral na internet após a virada do século 21.[73] Em 2009, a Rede Record comprou o documentário e passou a divulgar trechos do mesmo na emissora.[74]

No final dos anos 1980, a emissora novamente foi alvo de críticas devido à edição que promoveu do último debate entre os candidatos a presidente na eleição de 1989, o que teria favorecido Fernando Collor de Mello.[75] No final da década de 1990, o Grupo Globo enfrentou diversos problemas financeiros que teriam sido aliviados pelo Estado apesar de se tratar de uma empresa privada.[14] Durante o período, a emissora utilizou sua influência entre os políticos para conseguir mudar um artigo da Constituição Federal para permitir a entrada de 30% de capital estrangeiro nas empresas de mídia.[14] Em 2002, o governo federal ofereceu ajuda de R$ 280 milhões à Globocabo através de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).[14]

A emissora voltou novamente a ser alvo de críticas pela cobertura supostamente tendenciosa das eleições de 2006 e 2010. Mais recentemente, foi revelado que o Grupo Globo possui problemas com a Receita Federal. Entre 2010 e 2012, o conglomerado foi notificado 776 vezes por sonegação fiscal.[76] A maior parte das autuações envolve a apreensão de equipamentos, sem o recolhimento de impostos, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.[76] Ainda segundo a Receita, a empresa praticou fraude contábil ao negociar um perdão de R$ 158 milhões em dívidas com o banco JP Morgan em 2005.[14] A emissora, multada em R$ 730 milhões, contesta a cobrança, mas foi derrotada em uma das instâncias do Ministério da Fazenda, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, em setembro de 2013.[14]

Além disso, o conglomerado teria sonegado o Imposto de Renda ao usar um paraíso fiscal para comprar os direitos de transmissão da Copa do Mundo FIFA de 2002. Após o término das investigações, em outubro de 2006, a Receita Federal quis cobrar multa de R$ 615 milhões da emissora. No entanto, semanas depois o processo desapareceu da sede da Receita no Rio de Janeiro. Em janeiro de 2013, a funcionária da Receita, Cristina Maris Meinick Ribeiro, foi condenada pela Justiça a quatro anos de prisão como responsável pelo sumiço. No processo, ela afirmou ter agido por livre e espontânea vontade.[14]

Nem mesmo a campanha filantrópica Criança Esperança, promovida em parceira com a UNESCO, se viu livre de críticas. Um documento datado de 15 de setembro de 2006, liberado pelo site WikiLeaks em 2013, cita que a Rede Globo repassou à UNESCO apenas 10% do valor arrecadado desde 1986 com a campanha (à época R$ 94,8 milhões). A emissora afirmou "desconhecer" essa informação e que "todo o dinheiro arrecadado pela campanha é depositado diretamente na conta da Unesco".[77][78]

Em 2016, jornalistas holandeses do jornal diário, Trouw, demonstraram que a TV Globo foi mencionada "várias vezes" em uma investigação de lavagem de dinheiro do banco De Nederlandsche, que divulgou que a Globo, durante anos, fez muitas "transações financeiras irregulares" usando paraísos fiscais, supostamente com a finalidade de pagar os direitos de transmissão da Copa Libertadores.[79]

Ver também[]

  • Lista de séries de televisão da Rede Globo
  • Lista de minisséries da Rede Globo
  • Lista de programas especiais da Rede Globo
  • Lista de emissoras da Rede Globo
  • Estúdios Herbert Richers
  • Atlântida Cinematográfica
  • Memória Globo
  • Televisão no Brasil

Logotipos[]

Referências[]

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas Concessoes
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 "Muito Além do Cidadão Kane". Channel 4. Página acessada em 9 de dezembro de 2013.
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 Caso Time-Life. Mmeória Globo. Página acessada em 16 de novembro de 2013.
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  8. 8,00 8,01 8,02 8,03 8,04 8,05 8,06 8,07 8,08 8,09 8,10 "TV Globo". Memória Roberto Marinho". Página acessada em 16 de novembro de 2013.
  9. A semiótica do cenário televisivo. João Batista Freitas Cardoso. Annablume. ISBN 9788574198576 (2008)
  10. A deusa ferida: por que a Rede Globo não é mais a campeã absoluta de audiência. Silvia Helena Simões Borelli, Gabriel Priolli. Summus Editorial. ISBN 9788532307538 (2000)
  11. Mercado brasileiro de televisão. César Bolaño. Editora da PUC-SP. ISBN 9788528302738 (2004)
  12. 12,0 12,1 Nogueira, Paulo. "Por que a Globo faz o que faz". Diário do Centro do Mundo. 1° de dezembro de 2013. Página acessada em 9 de dezembro de 2013.
  13. Xavier, Nilson. "A saga de Renascer". Canal Viva. 9 de novembro de 2012. Página acessada em 16 de novembro de 2013.
  14. 14,00 14,01 14,02 14,03 14,04 14,05 14,06 14,07 14,08 14,09 14,10 14,11 14,12 14,13 14,14 14,15 14,16 Barrocal, André (13 de novembro de 2013). "A batalha da TV". CartaCapital. p. 28-33.
  15. Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas Projac
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  21. 21,0 21,1 SOUZA, pp.177-178
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  64. globo.com - Detalhes de tráfego no Alexa
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  70. Ekman, Pedro. "Globo admite erro sobre ditadura. E o resto?". CartaCapital. 2 de setembro de 2013. Página acessada em 16 de novembro de 2013.
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  79. Predefinição:Citar web

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